– Tem espaço na sua cabeça?
– Pra quê?
– Tô precisando de refúgio.
– Minha cabeça está cheia, meus pensamentos são bichos resistentes e proliferam-se rápido também.
Raquel perdeu os olhos no horizonte, da ponte em que estavam se sentiu desolada e perdida como a formiga que passava sutilmente pelos teus dedos.
– Mas... Se quiser... Pode morar nos meus braços – disse Franz.
(Ohana Lopes Ribeiro, Recanto das Letras - Prosa Poética)
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